No pintar desta nossa vida... Podemos de fato escolher ou não... Escolher o sentido da ida ou escolher não sair deste chão... Tenho medo do que não conheço... E me nego a acreditar... De tudo que eu não mereço... Dentre elas, garanto, estás... Nada me Poe mais tranqüilo... Que o sol de cada manhã... Promove-me de vez um estilo... De sonho... Doce maçã... Entre momentos sublimes... Gota serena de luz... Por mim me esqueço de tudo... Esqueço da minha cruz... Em um emaranhado minha mente transborda... Estafa adiada do tempo... Minuto a minuto relevo... Meu simples descontentamento... Por não sermos ouvidos... Pela velha matilha... Pelo dia já findo... Pela perdida alegria... Emoções controversas da estrada... No tempo... No nada... Qual nada?... Mas por mais que de mim nem pareça... Minha dose de emoção nem mereça... Minha mente já desgastada... Do tempo, da vida, do mundo... De tudo que se diz tão perene... Mostra-me a cada segundo... O que meu instinto já teme... Medo do que? Eu dizia... Hoje me vejo tentado... A lembrar do nosso passado... Quando a vida por nós descartada... Era uma só melodia.
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