À minha mãe guerreira com louvor

 Quem é aquela,

sem luz de passarela,

que desfila desde a madrugada,

sem ter hora marcada,

pra ser feliz,

pra ser amada,

porque cuida da filharada,

carrega a paz tão desejada

e nos ensina a seguir,

em busca dos nossos sonhos,

enfrentando pesadelos medonhos

com alegria e maestria,

és fino trato,

criação divina do pai amado, 

Deus-mãe nosso amparo.

Mesmo faltando o pão, o açúcar e o feijão,

nunca faltou amor carinho, afeição,

aconchego, acolhida, união.

És o grande amor desse filho Babão.

Á todas as mães desta nação, especialmente à minha,

que mora no meu coração.

João Mario Sales da Silva
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