Imagino tuas coxas entre as minhas coxas,
Que de tanto esfregar elas soam.
E as mãos macias e negras que acariciam meu corpo,
delirio, só de arranhar as minhas costas.
Ingraçado esse meu senso curioso.
Ponho minha boca em teu corpo, sou como criança ,que a lingua em tudo roça.
De lá vejo dos montes volumosos,
uso minha boca que a lingua roça e roço,
com sobre mim teu olhar prazeroso, olhando minha boca toda torta.
De cá, te viro do averso ,
E sente meu peito tocar as suas costas.
Quando te viro denovo, o teu deleito se espalha em meu corpo
Delicia que só posso imaginar.
De Azuos
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