Para que tanta seriedade
Nesse corado rosto tão lindo
Sorri à juventude em teu peito
O amor é sempre bem vindo
Que venha sem alma
Na calada da escuridão
Vivas tempestades de amor
Ou pereça às bonanças de solidão
Quem por amor não chora
Passa anos cultivando o siso
Lagrimas não regam os sonhos
Do olhar não brotam sorrisos
Eu te ofereço um amor
Sem prazo, sem documento,
Que o sol ilumine sorrisos
Lágrimas que sequem ao vento
Vivamos essas procelas
Vindouras de tórridos verões
Se não perecermos à bonança
Ganharemos quatro estações.
Deixe o inverno trazer a geada
Confiemos ao outono uma flor
O verão afere as monções
Primavera, a semente do amor.
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