E é assim mesmo
Que as frustrações alheias nos incomodam.
Por tanto tempo eu fui complacente
Com a sacanagem da minha vida cotidiana,
Mas ela é, tão simplesmente, paradoxo, desolação
E eu que pasmo, mas sorridente, e até penso:
"É covardia, pois vivo dela e ela finge!"
É, sou ingrato, mas de amor só vivem
Aqueles que precisam sentir dor,
Que necessitam de tal pudor.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença