TROVAS – 27-08-2012


TROVAS – 27-08-2012
 
Eu, amei-te absurdamente
Tu, absurdamente ignoraste
Hoje, queres-me incondicionalmente
Eu, passo por ti indiferente
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Eu, que passei minha vida
Sempre esperando por ti
Vejo-te agora arrependida
Tenho pena, do que senti
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Dizem por aí que o poeta
É um demente em confusão
Diz, o que lhe vem na veneta
Não escuta o coração.
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Eu amei a vida inteira
Quem amar nunca me quis
Nasce a uva da videira,
A água do chafariz
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Pulverizei de amor
A alma e coração
Assim, saí vencedor
Auferi tua afeição
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Teve um gênio colossal
Que este mundo elaborou
Criou o mundo animal
No espaço, o sol fixou.

Sua obra e conjuntura
É de arquiteto, sem igual
Sua flora é uma pintura
Tudo é lindo, natural.
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Nos restos, insignificantes
Às vezes está o melhor
Sai do cascalho o brilhante
Que lapidado tem valor
 
 
São Paulo, 27-08-2012
Armando A. C. Garcia
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ARMANDO A. C. GARCIA
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