PORCIÚNCULA -SONETO II


PORCIÚNCULA-SONETO II
 
A ponte no Carangola de águas claras,
Onde descuidado se nadava e pescava,
Com doenças ninguém se preocupava!
Brincava-se à noite nas ruas de raras
 
Luzes a iluminar! Da matriz a praça,
O bravo padre José Vilar coques dava,
Em quem imprudente na Igreja brincava...
O coque dado em outro era uma graça!
 
As missas em latim. As mulheres belas,
Que eu precoce sonhador ficava a olhar...
Era tão fácil  e encantador se apaixonar...
Não guardei os nomes, mas todas elas
 
Guardei no coração ainda apaixonado!
Pois melhor que a realidade é o sonhado...
 
Pedro Paulo da Gama Bentes
2011/06/24

Pedro Paulo da Gama Bentes
© Todos os direitos reservados