Amarguras da vida (soneto)

Amarguras da vida (soneto)

Às vezes sinto amargura da vida,
Um profundo vazio no coração.
Uma magoa latente, dolorida,
Aturdido... Meu peito pulsa em vão.
 
Minha alma vive solitária, perdida,
Vaga sozinha em meio à multidão.
Dos meus olhos uma lagrima sentida,
Renuncia a vida e se perde pelo chão.
 
-Ho!...Vida de você não espero mais nada
Nem carinho, consolo, nenhuma ilusão.
Queria apenas um pouco de paz e amor.
 
-Ho!...Vida, hoje o meu dia não terá alvorada,
O sol arrefeceu, antecipando o fim da jornada,
Num caos de tristeza, melancolia e amargor.
 

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Jose Aparecido Botacini
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