O pássaro da noite
Que voa sozinho
Num voo festivo
Pousou numa flor
Orvalhou-lhe mil sonhos
Lembranças esquecidas
D'um resto de vida
Momentos de dor
Não tendo opção, ele é prisioneiro
E quando guerreiro lutou com ardor
Agora, um espectro, e como definha..
E nessa tardança, só vem dissabor
Mas segue o calvário,
Voando sem alma, descrente da vida
E sem direção.
Adalberto Baptista de Moura
© Todos os direitos reservados
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