Observo-te! Teu campo, teu Domínio.
tua Grandeza, tua proporção.
Causa em mim, um tal fascínio.
Que me entrego à comtemplação...

Um Oceano Negro, Salpicado.
Reluzindo um brilho desigual.
Em cada detalhe fico apaixonado.
Há uma incerteza natural.

Envolve a Terra com simplicidade.
Interfere no Comando da minha Razão.
Negas ao mundo tua claridade.
Pois teu segredo habita a escuridão.

Os astros, súditos de teu reinado.
São carícias, em teu manto.
Inspiram mistérios velados.
Que chegam a causar-me espanto.

Sugere sempre o desconhecido.
Incita toda a sensibilidade.
Dominas o rumo de quem foi vencido.
Pela fraqueza da curiosidade.

Causa-me inquietação.
Quase em medo de te conhecer.
Receio tua força, tua solidão.
Quando te afastas ao amanhecer.

Céu, Infinito... Paraíso!
Quem sabe o que és realmente.
Permanece num ato conciso.
Acolhendo este planeta incoerente.

Meus olhos brilham ao observar-te.
Porto de almas infantis!
Meu coração deseja revelar-te...
O quanto na verdade, voce me faz feliz!

 

Mauricio Lomes
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