Venha, contemple a forma
Não leve em conta a densidade perdida
Convença-se de que a estatua, forma indecisa,
Ainda conserva a marmórea medida
Venha, reconheces a forma?
Todos os traços, embora indecisos,
Sustentam ainda a forma imprecisa
Venha, acreditas na forma?
Olha bem perto a face escondida
Os olhos inertes ainda procuram
O escultor indeciso
Venha, encontraste a forma?
Apressa-te a retela na mente indecisa
Os traços, outrora imprecisos
Assumem agora formas precisas
Venha, aceitas a forma?
Todos os traços agora precisos
Contemplam a ti,
Escultor indeciso.
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