E assim se foi...
Num dia frio de chuva,
como se a alma, de guarda-chuva
subisse levemente, sem olhar para trás.

E assim se foi...
Assoviando canções de Lupicínio,
na doce paz da sua eterna vontade de viver,
para reencontrar pais, amigos, cães de estimação...

E assim se foi:
deixou saudade, amizades plantadas,
memórias de quem se foi sem remorso, porque viveu muito.

E assim se foi,
e, quem sabe a gente se encontra em outra existência?
Do contrário, esse amor será brisa leve e eterna de saudade no coração.

Dedico esta poesia para o meu Avô, que passou desta existência para outra muito mais iluminada...

No trabalho.