Não sei dizer o motivo
dos dias passarem voando,
como borboletas em uma eterna graça,
em busca de liberdade, seu eterno lema.

E mal olho pro relógio,
e baixam as estrelas, num lindo brilhar;
e, no fim do sono,
o sol vem abençoar o meu acordar, e assim vai.

Eu corro e o tempo, mais do que eu,
corre e bate as asas,
e voa com os pásssaros, com as nuvens, sem parar.

Não posso parar, senão fico pra trás;
o tempo não espera, só dá tempo,
e eu, tenho que acompanhá-lo, como as andorinhas ao verão.

A rapidez do tempo, o tempo voraz, que nos deixa pra trás, e temos que acompanhá-lo, antes que ele nos pregue peças (o que não vem ao caso no poema), mas um tempo que corre tanto e mais que nós.

No trabalho.