SOLIDÃO

 

 

 

 

Sinto-me então só, procuro lograr a noite à procura de um amor que, furtivamente se esconde

Por que as noites escondem o semblante da lua
O cintilar de teus olhos ofuscam a visão
Por que fui me apaixonar tanto tempo, sei lá!
É a esperança de tê-la em meus braços, paixão

Por que teimo em te procurar, sem responder
Não sei o que sentes não me dizes a verdade
Mas sinto os teus olhos brilharem na saudade
Deve ser amor ou então... Será o amor ou prazer

Quem sabe até, é vontade de me ver a deriva
Procurando na noite o teu vulto bailando
Sinto- a então... o prazer de estarmos dançando

Lembro do olhar que furtivamente roubaste
Ai...então não me amas, me sinto um traste
Procuro teu cheiro nas noites furtivas!!!!
                                                         Laertes
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Ah... a lua... A lua se quer apareceu, triste por vê-lo sofrer
Procuraras a paixão desolada do outro lado da rua
Ainda não aprendeste que certas cores renascem
Fim de noite com o brilho intenso da lua?

Furtivamente um olhar foi roubado
E nele toda paixão que cabia em si
É verdade, não pode ser o amor declarado
Que agora (só) chora calado a saudades que sente de ti.
                                                    Vento de outono

          (Grata pelo soneto, meu amigo e poeta)

Vento de outono
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