A rosa de botão se tornou majestosa
Vi o brilho do sol que a deixou mimosa
A vida é como rosa nasce bela e perfumada
No tempo a vida e a rosa são murchadas
 
A chuva que cai do céu, de riacho, vira rio
Lágrimas dos meus olhos só caem no vazio
Soluçando a saudade de outros amores
Vou carregando no meu dorso as dores
 
Sinto a saudade como espinho no coração
Que crepitam e removem do meu passado
Outros sentimentos que causaram ilusão
 
Beijo a rosa para não ver as rugas da testa
Porque a saudade misturada à dor não presta
Mas quem se presta, não contesta a desilusão
Carlo Magno 16/12/10
 

 

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