Transformei-me, em uma ave eloquente, suave e com o meu canto e a minha delicadeza envolvo o apartamento da amiga que hora me aceita quando canto, canções para dormir, hora me rejeita quando faço do varal dela  o meu habitat.

Minha sutileza é milenar, chego a embriagar com o meu som singelo e estonteante, passando reflexão e mentalização para as pessoas  insensíveis que não sabem respeitar o meu mundo ecológico. 

Pousando no varal é uma forma de pedir socorro ao homem, a  não destruição das matas, pois sem a clorofila não posso sobreviver.

Autora: Gil Nascimento

Gil Nascimento
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