O que eu passei a achar sobre o Natal

 
O que estamos procurando?
Resposta é pra quem sabe achar...
 
Quando chegamos à conclusão
De que a vida que levamos
Não faz sentido!
Parece que lentamente depois
Fazemo-nos de desentendidos,
E de esquecidos pra não recordar...
 

Porém, poréns e perguntas vêm!
E perguntas podem nos re-acordar,
Sabia?
Sabia? Sabia?
Assim como um sabiá pode nos acordar.
(Sabia que o sabiá sabia assobiar?)
Assim como um dizer pronto pode nos adormecer...
De novo... E de novo...
 

Por isso dizer coisas novas é sempre um desafio bom.
Rimar coisas novas é sempre um agradável som.
E sonhar coisas novas é um dom
De fazer dormir as velhas tolices
Que continuaríamos sonhando
Se não fosse o acordo de nada estar bom.
 

Acordamos?
O que estamos procurando?
Por que continuamente buscamos
Distrair-nos? (Olha lá! Viu isso? Nossa!)
Quando iremos ao que interessa realmente?
Resposta é pra quem sabe achar.
 

E eu acho que somos tolos
Porque ligamos a televisão,
E amenizamos a ansiedade na internet,
Num livro, num hobbie que se repete...
Mas o que queremos, de verdade, ora essa?
Temos a coragem pra responder uma coisa dessas?
Encontraremos na vida força
Ou ficaremos 'té o fim na farsa?
 

Eu acho que nos perdemos
E desistimos de nos achar.
E eu também acho que precisamos de ajuda
E já ajuda se assim pensar.
Por fim acho que a vida muda
Pois Alguém nasceu e morreu pra mudar.
 

E enquanto desejarmos um “Feliz Natal”,
Mesmo que pra todo mundo,
Ninguém vai se superar.
Adianta dizer? Juntar a palavra “feliz”
À palavra “Natal”, e tra-la-lá?
Tratá-las como um mantra,
Um dizer místico de um modo sofístico?
Não adianta! Será que estamos entendidos?
Não adianta.
 

A vida podia sim ser bem melhor, e será,
E é bonita, mas cegos ficamos.
E a vida é feliz,
Mas sorrindo por dentro não estamos.
E a vida é natal, mas nascemos mortos
E tortos, e podres de forma fatal.
(Não nos enganemos!)
 

Será natal somente
Quando nascermos realmente
Do Espírito, e não da carne.
Quando nascermos de Deus!
Esse é o Feliz Natal que existe
Na vida de quem era triste
E assim já não é!
 

Resposta há para quem achar,
Alegria há para quem entender,
Vida há para quem vir e ver:
O próprio Deus veio até aqui
Sofreu muito, morreu.
 

Quando isso entendi,
Recordei, renasci...
Feliz Natal houve em mim!
Quando acordei, de algum meio...
O que eu estava procurando
Já Era, encontrei-O! 

“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Apocalipse 1:8).