(fábula)
A flor, amiga do vento,
Vendo o amigo passar,
Clamou bem alto ao amigo:
“-Vento!... Leva-me contigo,
-Quero também viajar!...”
E o vento rodopiou
E respondeu de mansinho:
“-Amiga, livre, eu sou,
Mas você tem este cabinho!
É ele quem te sustenta,
Ligada lá na raiz,
É ele quem te alimenta,
Trazendo a seiva nutriz!”
“-Mas tem um jeito, amiga,
Não fique triste por que,
É certo que eu consiga,
O seu desejo fazer!”
E o vento levou o aroma,
Daquela flor pequenina,
E por onde ele passava,
Todo mundo exclamava:
“Á! Que fragrância divina!
E aquela flor sem lamento,
Lá no canteiro ficou,
Mas seu perfume, o vento,
Por toda parte espalhou!
MORAL DA HISTÓRIA: Vivamos,
Do jeito que nós possamos,
Mesmo que nós sejamos,
Pequenos frágeis mortais,
O aroma do Bom Exemplo,
Tal qual perfume ao vento,
Fluir através do tempo,
E acalentar outros mais!
Na vida, há uns que são vento,
Outros, porém são as flores,
Uns produzem ALENTO<
E outros são condutores!
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