Assim Como as estrelas nasceram para o céu

Clarice nasceu para os contos

Quando os deuses da literatura a conceberam

Houve um alvoroço de festa no céu

Disseram eles: Eís aí nossa eterna criança!

Mas deixaram que ela fosse

Para o mundo dos mortais

E a presentearam com o pássaro da sorte

Mas os deuses se esqueceram

Que mortal ela se tornaria

E que algum dia havia de crescer

Os deuses arrependidos,

Alguma coisa teriam que fazer

Aí tiveram a idéia:

- Clarice, vais escrever!

E quando isso aconteceu

Os deuses a iluminaram

Com a mais pura sabedoria

Então clarice com seus contos

Encontrou o mundo da fantasia

Um mundo que só a magia

E a pureza de uma criança

É capaz de desvendar...

Márcio Neves
© Todos os direitos reservados