MÃE
            (Acróstico. Maria Esmelinda)
 
Maria, filha de Maria, quantas estradas já percorreu?
Antigos tempos, de tantas lutas, que a memória não esqueceu.
Relembra os dias da triste infância, quanta lembrança no coração!
Inocente menina, mãe-criança, que cresceu no trabalho e oração.
Agora, mãe, fica tranqüila, foi bem cumprida sua missão!
 
E hoje chega aos 80 anos, de alma jovem, graças a Deus!
Sempre disposta, cheia de planos, ainda confia nos braços seus!
Maria! Mãe que amamos! Eis os seus filhos, sua prole imensa,
Eles são fortes! Eles são fracos! São sua herança e recompensa.
Legado e frutos que Deus lhe deu, cobriu de bênçãos e proteção.
Importa agora, em gesto humilde, curvar a fronte em oração!
Na alma um pranto, um choro alegre, é lágrima e riso de gratidão!
Deus concedeu-nos tanto, a mãe que temos, tão dedicada e corajosa.
A quem deu muito, trago tão pouco: este poema e uma rosa!
 
Onivaldo Paiva - [email protected]

Homenagem aos 80 anos de uma mulher muito digna.
OnivaldoPaiva
© Todos os direitos reservados