(Ela chega e me vê e com os olhos me pergunta, e eu lhe digo)
Quer sinceridade?
Não, não sei o que faço
Com esse lápis na mão
E o papel que sempre amaço
Depois de escrever...
Quer a verdade?
Sim, sim ainda procuro
Alguém bem simples
Com coração sempre puro
Para me preencher...
Quer que eu diga?
Não, não sei o que faço
O que eu procuro
Na verdade eu nunca acho
Continuo a querer...
(Ela triste e ao mesmo tempo irritada sai)
(Digo bem baixinho)
Quer mesmo saber?
Sim, sim eu amo você...
Felipe dos Santos Henriques
© Todos os direitos reservados
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