Pedintes.

 
 
 
 
 
Sublinhados pela fome
Sem ter não consome
Como reles pedintes
Nas portas a bater,
Sem porque merecer
Ficam tristes de ouvintes
E choram o padecer
Dos cruéis requintes
 
Emprego e salário
Filhos no berçário
É raro acontecer
De tudo são carentes,
A mercê dos onipotentes
Sofrem triste calvário
A pouco por fazer
Sem teto e sem lazer.
 
Nada no horizonte
Vendo minguar a fonte
Batem tristes em retirada.
Tentando sobreviver,
Cidade vem conhecer
Em baixo da ponte
Vê sua única morada
Num patético anoitecer.
 

Construí este texto baseado no poema (Miserável) do nosso colega de site o Sr. Abel Puro pelo qual tenho muita admiração e respeito. Obrigado pelo carinho da visita ao saírem deixe um comentário ou uma simples critica.