Se eu encontrasse,
A palma da minha palma.
Aquela alma que fosse,
Espelho de minh'alma.
Com ela eu abriria o coração,
E as coisas mais simples,
As tolices de apaixonados,
Que falássemos...
Nos embriagariam de paixão!
E ao beijá-la ela sentiria,
O mesmo prazer que sinto...
Às vezes quedo e me pergunto:
Quão feliz eu seria,
Se encontrasse,
Uma alma igual a minha!

Madrugada, sem sono, resolví e escrevi.A idéia é de uma música de M. Grever de 1928 baseada num poema de A. Nervo.

Volta Redonda-06 de fevereiro de 2005