Ah! Como custa esta noite passar,
Bem sei que não terei amanhecer,
Penso nos sonhos do entardecer,
Solito neste último caminhar.
Quanto tempo, quanto se passou,
Do derradeiro sonho do passado.
E agora tristonho e amargurado,
Pergunto: por que tudo acabou?
Eram tolos sonhos de juventude,
Eram sensatos sonhos outonais...
Talvez o tempo cada vez mais
Curto, nos mostre em plenitude,
Como é tolo e inútil o sonhar.
Porém , fui feliz, pois sonhava,
Que nunca deixaria de sonhar!
Chuva, frio e idade ~fazem um coquetel depressivo.Brincadeirinha: achei interessante poetar sobre os sonhos do passado, sua importancia no ajudar a viver e os sonhos mais maduros e racionais.Volta Redonda- Janeiro de 2005
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