Oi, gata!
quanto tempo não te vejo perto
tô sentindo a tua falta;
como água no deserto,

tu estás tão escassa
aos olhos meus
que tua ausência até embassa
minha retina nesse breu

em que vivo sem a beleza
que tens estampada no semblante;
feito rio sem correnteza
sinto-me escuro e entediante.


Curitiba, 14 de Janeiro de 2005

Curitiba