Em que ponto paramos...
Na esperança da ausência ingrata
Nos infortúnios causados pelo destino
que nos separaram de forma tão trágica...
E agora no escuro do quarto
no silêncio vazio das horas que passam
ficam as reticências
das palavras que nos uniram e daquelas que nos separam...
Fica agora o oculto jogado num canto vazio
e o desejo lançado no espaço
e o tormento de ainda sentir o que sinto
e tudo se confunde porque o amor ainda sangra
e não desata seus laços
Angústia ,miséria profana
me dilacera por todos os lados...
Sou um ser repartido
onde a outra parte deixei nos teus braços
e tua asência não é silêncio
mas uma sonora tristeza que não se repara...
Fabiana Agueda
© Todos os direitos reservados
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