Sonhos, sonhos, sonhos...
Quantos pedaços de mim!
Atire-me a esse tempo
me deixa voando aos ventos
que me faz, viver assim.

Ah! Se eu tivesse a cauda
desses sentimentos meus
e pudesse controlar as asas
dos abanos, dos meus adeus...

Eu reluziria os cristais
da prateleira da minha dor
e juntaria, cacos dos meus ais
para não sofrer por amor.

Assim, não derramaria lagrimas
caladas no meu coração
nem me afogaria nas águas
das lagrimas d'essa paixão.

Antonio Montes 

Antonio Montes
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