Erga-te armadura!
Levanta-te do lodo!
Amola a alma dura
Que rege o corpo todo
Hasteia tuas flâmulas
Rega os teus crisântemos
Carícia de caçulas
Vão que adiantemos
Lençóis acobertem o caso
Vergonhoso véu da desgraça
Sóis hibernem no raso
Desgostoso escarcéu que transpassa
Infortúnio do tolo nefasto
Leviano perdido no rasto
No rolo da lama que cobre você
E jura que ama um rolê!
A cura se encontra adiante
Óbvia pro mundo todo
Não obstante é oculta
E insulta o póstume toldo
O remédio se acha adiante
Não há o que possa impedir
Basta que tu te levante
E tudo irá conseguir!

Poema retirado de minha obra de ficção narrada em prosa.