Vivo a vida porque ela me convidou a vive-la.
Não vivo porque quero, vivo porque sou.
Não sou o que quero sou o quer a vida quer.
E assim vou seguindo, sem alarido, os mares,singrando,
percorrendo terras, altivo, dândi.
Não deleito, nem entristeço. assim vou vivendo essa vida.
A vida não sabe minhas rimas,
nem ouve meu canto.
É implícito que brado minha rima e canto meu canto.
minha tês fez de meu canto, um lago calmo e manso.
Hoje mais comedido,
cálido, calmo, vivo a convite da vida.
Porque ela convidou -me a senti-la.
Não a sinto porque quero,
mas a sinto porque vivo.
Olho o mar e nele meu reflexo,
Não vivo. nem absorto,nem a esmo.
a vida que vive.
Mas tal vida refletida no mar não vejo.
Quando foi que ela se apagou de meu semblante?
quando foi que o mar desistiu de refletir a vida?
John Eber 02/01/ 2016.
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