MÃE
 
Mãe é como o silencio que afaga a alma
Que embala pensamentos com um simples olhar
Mãe é o sol de primavera em pleno outono
E no acalanto do sorriso veste se do sentindo
Perpetuando o amar
 
Há queria ser o espelho da alma
Que ouve o sorriso ou sente a lagrima
E como a nuvem forma edifícios
Mãe sublinha a frase do infinito.
 
E quando a lua surge iluminando o céu
Conta as estrelas á esperar
A aurora de sua vida
Num doce emanar.
 
Porque ama a alvorada
Ama a estrada a caminhar
Afagando seus rebentos
Numa prece a entoar.
 
Mãe divina empreitada a enfrentar
Amadurecendo com o tempo a passar
Como eterna melodia, compondo a cantar
E na voz rouca do seu eu
Sente a vida no apogeu
Num abraço sincero sem limites
Entregando o céu e o mar.
                            E2RM

 
                                 9/ 05 2016

Rita Marilda Paulino
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