Em Busca do Maior Prazer

O amanha já se mostra

Parecido com o ontem

Tete-À-tete com o inevitável passar das horas

É vista a face da infinita aurora

 

A inquietude das almas temerosas

Lamenta a terrível indecisao:

Será que vai cair a estrela

Ou o sol provocará sua expulsao?

 

No silencio indignado da minha alma

É ouvida uma forte emoçao

Que se cala após ser notada

Que encoraja a má intençao

 

É chegada a hora da maldita sensaçao

Proveniente da temida solidao

Dizer-me: Vai dormir, abençoado

Escapa do terrível sacrilégio,

Tu, que por noites repetidas

Tentaste fugir do Monastério!

 

Surge mais um dia

Mais uma gota de agonia

Que vem estancar meu coraçao

Nesse mar de rotina adequada(e estragada)

De tao cheio que me esvazia

De tao mórbido que me entrega À evasao

 

É uma dor que se procrastina

Um desejo que nunca finda(e se finda, se extermina)

De se encontrar ao se perder

De entender a razao de viver

De sofrer em virtude de um doce ósculo de uma dama

De almejar a tao sonhada e insólita circunstancia:

Em uma noite assassina

Ser um mártir para uma menina

Duas mortes e uma só despedida.

 

 

 

(Desculpem por nao ter acentuado algumas palavras, mas meu teclado está quebrado no tocante a algumas acentuaçoes)

Diego de Andrade
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