O amanha já se mostra
Parecido com o ontem
Tete-À-tete com o inevitável passar das horas
É vista a face da infinita aurora
A inquietude das almas temerosas
Lamenta a terrível indecisao:
Será que vai cair a estrela
Ou o sol provocará sua expulsao?
No silencio indignado da minha alma
É ouvida uma forte emoçao
Que se cala após ser notada
Que encoraja a má intençao
É chegada a hora da maldita sensaçao
Proveniente da temida solidao
Dizer-me: Vai dormir, abençoado
Escapa do terrível sacrilégio,
Tu, que por noites repetidas
Tentaste fugir do Monastério!
Surge mais um dia
Mais uma gota de agonia
Que vem estancar meu coraçao
Nesse mar de rotina adequada(e estragada)
De tao cheio que me esvazia
De tao mórbido que me entrega À evasao
É uma dor que se procrastina
Um desejo que nunca finda(e se finda, se extermina)
De se encontrar ao se perder
De entender a razao de viver
De sofrer em virtude de um doce ósculo de uma dama
De almejar a tao sonhada e insólita circunstancia:
Em uma noite assassina
Ser um mártir para uma menina
Duas mortes e uma só despedida.
(Desculpem por nao ter acentuado algumas palavras, mas meu teclado está quebrado no tocante a algumas acentuaçoes)
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