Se ver devagar cada flor flutuar por sobre as gotas de orvalho único que pedem a lhe tocar, como suspiros das brisas longas que cochicham no seu ouvido palavras pequeninas soltas.
Por invernos intensos que bordam as fronteiras do olhar que penumbra o aconchegar de ideias próprias, saborosas como o dia, brilhante intensa como seu sorriso, assim está a lua que lá brilha.
Nos festejos de além mar, afogar nos cânticos das sereias deitadas sobre véu da areia um quinto do ar, um sexto do cosmo, mas jamais teria a comparação de estar todo o tempo assim lhe falando com a alma física do que a um corpo falso.
E frases que escreverei, só nos momentos em que não tenho ou terei mais nada para dizer, ou relutar, ou desempenhar cada minuto a saborear só um pouco, do mínimo o possível deste seu pequeno sorriso a meus olhos a agradar.
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