Como uma máquina enfurecida
Traz!Traz!Traz!
Sempre a trabalhar
De noite e dia
Traz!Traz!Traz!
Ela não pode parar
Faz tudo
Salta, corta e cose
Sobe, desce e volta para trás
Traz!Traz!Traz!
Não pára para descansar
A um ritmo louco sem recaídas
Traz!Traz!Traz!
Não pode nem deve parar
Roldanas partem, parafusos soltam-se
Traz!Traz!Traz!
Continua a andar
Na alegria e na tristeza
Traz!Traz!Traz!
Antes partir que quebrar
Guerras passam, muros caiem
E ela continua lá
Traz!Traz!
De dentes cerrados, não há dor
A chuva cai e o frio passa
Traz!Traz!
Não há ferrugem que lhe pegue
Os tempos passam
Novas tecnologias aparecem
Traz!
Mesmo assim não quer parar
Continua sem medo
Traz!
Pum! São assim as coisas
Trabalhar até um dia rebentar
Em casa de um amigo
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença