O amor é assim
O que nos assiste é o universo que de forma controversa ou mesmo diversa, nas nas noites de nossos sonhos acalentados, imergimos dos lodaçais de todas as incompreensões para nos aventurar sob o sol da vida e alçar vôos por céus diáfanos, longe da maldade e da perfídia conjurada, até um lugar a ermo, onde se não nos censurem por dizer que te amo de todas as formas e maneiras, onde não corramos risco e nem sejamos objurgados simplesmente pela pronuncia da palavra amor. Sim! Esse amor intenso que nos vibrar a cada segundo da existência; que nos faz sentir vivos quando muitos já morreram em vida ou mataram por não saberem amar; esse amor desconhecido, sem rosto, sem nome que pode-se dizer: simplesmente amor... Esse amor sem abraço, sem sexo, sem beijo, aquele que nunca experimentamos, mas que dentro de cada um de nos, tímido, cauteloso e medroso, espreita a vida, mas adormece em corações pulsantes, em corpos quentes e lábios mornos que em noites insones de solidão viva, sob o frio cortante de muitos invernos ainda experimenta dizer: eu ainda vou te amar... É que muitos têm apenas um corpo vazio, mas não tem alma para sonhar ou se perpetuar no coração de outrem. Se tocam, se beijam e se entregam em corpos entrelaçados de ínfimo prazer, porque são acidentes humanos sem a essência pura da vida que é o amor. Esse, não se mede e nem se pesa, simplesmente, sente-se... E dessa forma podemos amar, viver e existir sem sequer saber quem somos nem porque inexplicavelmente nos amamos, no mundo de todas as paixões, nos mares bravios de todas as emoções e na estrada róseo da vida, encoberta de cintilantes estrelas da vida dos sonhos onde eu, você e bilhões de pessoas, temos a coragem de declarar que nos amamos sem medo de sermos felizes, porque, o amor é assim...
Airton Gondim Feitosa
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