Quando os sonhos bateram a minha porta,
Eu quis ver o que eles tinham a me oferecer.
Durei alguns instantes vendo o destino,
Cruel destino, sem regalias, sem acordo.
Caminhei por estradas vazias,
Longe da realidade e da conclusão,
Soprando o meu saco de possibilidades,
Jogado ao ermo da solidão.
Vasto é este caminho, sempre me dando visões,
De um final sem sentido e real.
Somos o que somos e isto e verdade,
Seremos o que somos, isto é banal!
Os olhos me mostram outra estrada,
Persigo com vontade e sem hesitar,
Vejo a chuva sobre minha face,
Persigo cantando sem evitar.
Quando os sonhos bateram a minha porta,
Eu quis ver o que eles tinham a me oferecer.
Durei alguns instantes vendo o destino,
Cruel destino, sem regalias, sem acordo
jardel
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