Palavras numa tarde sem inspiração
Forjada feito aço,
eu não acho minha ideia contundente
em mundo que vive às avessas
ela se mostra quente
e sempre vem, não para decaptar cabeças
tampouco pra servir de correntes
que aprisionam inocentes
nem para semear entre os parentes o ódio,
mas para te livrar do ópio televisivo,
mostrar-te que o fim é óbvio
e que existe outro caminho
contudo existem indivíduos,
que roubam, matam e trapaceiam os seus
que sobrevivem do sobrejugo da massa
que acham graça até desgraça
e quando perguntados da culpa
vao logo arrumando esfarrapadas desculpas
ou a pondo em algum deus
porém os meus esforços é contraponto
e não são poucos os motivos
eu grito em meio aos moucos
mas são tão lentas e tão contrárias
e tão subordinadas a interesses,
pois há quem queira
que não se creia nas leis.
E há quem até faça muita prece
Para que a coragem de lutar nos falte
e Que a verdade não seja dita
e ouvida em todos os cantos
ou que o brado retumbante do povo
seja vertido em pranto e silenciado
calado por ostensivo dispositivo de controle
No entanto, o que falo não é novo
mas se o povo tem o que merece
e é nossa vontade. ah! essa vontade,
será que esta sempre prevalece?
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