O galo canta e eu me levanto, começo a orar.
Lavo a cara, meu café tá pronto,
como uma broa e belisco um queijo,
pego as ferramenta, ora de trabalhar.
 
Cheiro do mato, a vaca leiteira, eu vou ordenhar.
O Leite sai quente e caindo balde,
bezerro separado e mugindo...
 
Um dia na roça, na cidade dou um troço, quero voltar.
 
Eu sou da roça, de menino forte,
criado com leite e gado de corte.
O sol se pondo, o jantar cheirando, vou abocanhar.
Os grilos cantam, o sereno chega, eu vou descansar.
 
 Valdinei Adriano
 
20Mar09Sex

Valdinei Adriano
© Todos os direitos reservados