Poetinha Sabiá de Itararé
Morrer por Itararé/Ainda é viver...
Poetinha Silas, Silas e suas ‘siladas’
Itararé!
(A impressão que eu tenho
É que nunca saí de lá)
-Você sabe de onde eu venho?
Pois é
De uma aldeia-mãe às barrancas do Paraná
...onde canta a sabiá.
Itararé:
Retesei o cordão umbilical
Mas na verdade nunca o rompi
(Itararé? - Nunca saí
Daí
Nesse meu autoexílio sobrevivencial
Longe da mãe, da terra natal
-Aliás, pito carito, nunca saí de lá
Cantei meu povo, minha aldeia
O rio verde, a gruta da santa, o pinheiral
E Itararezinha saudade na veia
Pasárgada, DNA, ninhal
Berçário, shangrilá
Tropical
-Onde canta a sabiá...
Você sabia que eu estou voltando?
-Ah meu Deus já me sinto voando...
Vou voltar – meu tesouro todo é lá
Itararé, licor de ausência, lua de prata, pirilâmpadas, bolinho de piruá
Em meu espírito viajoso, uma Santa Itararé das Artes perene há
Pois escrevendo
Sobre Itararé, cá,
...é onde eu me canto a sabiá!
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Cyber Poeta Silas Correa Leite - Santa Itararé das Artes
Bonita pela Própria Natureza
A História Que Toda Cidade do Brasil Gostaria de Ter
O Paulista de Itararé é mais Brasil
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