Quão grande desperdício é!
Uma alma vivente inumada
No mais profundo abismo da solidão
Sob o jugo irredutível de uma doce melancolia.
Vida e morte entrelaçadas
Pela mórbida e pálida estratagema do amor
Uma mente que sucumbe à derrota
Um coração que se entrega à dor
O corpo vaga, a alma é morta
Como um receptáculo vazio
Que leva uma vida de puro opróbrio
E está enterrado no recôndito da escuridão.
Rafaella Marques
© Todos os direitos reservados
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