Tenho

que  decifrar   o   que 

de  essência   é  mistério,

seus  paradigmas   e  recônditos, 

do  traço  à  mediação  dos  apelos.

Para  o  que  suplicia  e  necessita

de  um qualquer  reparo.

Mesmo  que  num  salto 

sobre   as  sombras  da mente,

que  compõe  até,   aquele   teu   semblante; 

de    lábios   e   olhar   extenuado !

Tão  inócuos  somos  e 

tão  absolutamente  restritos,

que convulsos  raspamos   breves

e   tênues,  os  sensores  emocionais

de  nosso   próprio   estereótipo   corpóreo.

Entardeces   pois  em  mim  e te  entardeces,

sem  que  possa  te   refazer   em  alvoradas, 

dentro   dessa  bruma   finda.  Que   não   te

faz   retornar   a  qualquer 

lugar,   além  daquilo  que  de  sofrer  . . .  sinto.

Eternizo  os  clarões    incertos   e   latentes,

quando    brilharam   sobre o  existido,    iluminando 

todas    as   minhas  conseqüências  da  humana  sede.

O  que    desconstruiu-se,   é   o  que  de  eterno 

ainda  restou,  que  não se  fez para  sempre, 

mas  se  prolongará   como  uma   angústia   incontida,

dentro   do   limite  . . .  do  meu limite   !!!!!!!!!

 

 

 

 

versejando ( ao estilo de Pessoa )
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