Das arestas das penhas
Nas tuas fantasias suspirando
Caminhei pela estrada soluçando
Das arestas das penhas escarpadas
Rolei as dores das tuas punhaladas
Movendo folhas dos dias expirados
Senti-me como barcos arrastados
E sem rumo na imensidão do mar
No influxo das marés sob o luar
Quebrantado pelo amor fantasia
Rebentam aflições no peito duro
Tantas que, do *acerbo sofrer **conjuro
Dia ou noite, no peito as trancaria
Fugindo para sempre no escuro
Ao invés de ficar em cima do muro !
*amargo
** esconjurar
São Paulo, 03/04/2013
Armando A. C. Garcia
Visite meu blog:
http://brisadapoesia.blogspot.com
ARMANDO A. C. GARCIA
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados