Para minha querida esposa
Quantas vezes mais
Serás capaz
De me perdoar?
Até onde irá
Tua paciência
Com esta velha criança
Que tomaste pra criar?
Passo a passo
Me desconstruíste,
Modelando o homem
Que hoje existe
Daquele barro informe
Que encontraste.
E nquanto vivo estiver,
Decantarei teus valores,
D iante dos quais
Me curvo e me apequeno.
I guais, por mais que busquem
Em seus amores,
N ada encontrarão
De tão puro e de tão pleno.
És razão de minha vida
E alívio de minhas dores.
À minha esposa EDINE, ao completar 73 anos, 56 de casamento, este poema que é quase um acróstico.
Jota Garcia
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados