A gente deita pra dormir e olha pro teto... Pensando.
Tentando ver as estrelas consumidas pelas luzes acesas na cidade.
E nas nossas cabeças, também.
De repente eu ouço um som que não me é estranho,
mas demoro pra reconhecer.
É um sapo?
Não!
Isso não é latido de cachorro.
Muito menos o miado de um gato.
Será algum flautista mágico tocando pra mim?
Ou uma orquestra imaginada... imaginar tem sido minha necessidade.
Hummm...!!!
Ah, é aquele inseto que canta toda noite,
ou cantava, numa época boa.
Garfanhoto? Louva-Deus?
...?
Ah sim, é um grilo!!!
É o som de um grilo pra embalar minha madrugada,
tal qual uma canção de ninar.
Aí quando começo a registrar a sinfonia,
a geladeira começa a estalar
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