Não importa que seja aos poucos
Intermitente e impontual
Que me iluda e faça mal
Ou que seja amor de boto
Ainda que seja sempre igual
Amor cego e muito louco
Feito às pressas em catre roto
E com prazer irracional
Mesmo que seja mar morto
Sujeito a vendaval
Sem terra firme ou porto
Quero que seja sensual
E que eu sinta o teu gosto
Em cada ritual
VISITEM:
www.sergionespoli.recantodasletras.com.br
GRATO!!!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele