Morte e Vida do Espírito – Parte 1

 
Baseados em vários textos bíblicos que abordam este assunto podemos afirmar que:
É trágica a condição da humanidade aos olhos de Deus, em razão de o espírito de toda pessoa se encontrar naturalmente morto, ou seja, inativo, em estado latente
de dormência, sem qualquer autoridade e domínio sobre a alma humana com suas paixões, e também sobre os espíritos malignos (anjos caídos geralmente chamados de demônios).
É somente em Cristo, e pelo poder operante do Espírito Santo, que o espírito humano pode ser revivificado.
Enquanto na comunhão com Cristo, o espírito do homem tem governo sobre os desejos da sua alma, por poder  trazê-la em sujeição, e também tem autoridade sobre os espíritos do mal, de modo a poder resistir às suas investidas e tentações.
Estes espíritos do mal, nas pessoas cujos espíritos se encontram mortos em delitos e pecados, podem tanto operar aprisionando-lhes a alma e até mesmo anulando a sua atuação por meios de possessões malignas.
Por isso Jesus é o Único e Grande Libertador da alma e do espírito humanos, do citado poder do mal, porque é somente quando vivificado, que o espírito pode, pelo poder de Deus que nele agora atua, resistir tanto ao poder do pecado, quanto ao poder dos demônios.
Assim, o homem só é livre verdadeiramente, quando sob o domínio de Deus, porque de outra forma, estará sob o governo usurpador de sua própria alma, e também sob o dos espíritos do mal.
A vida em abundância que Jesus veio nos dar é principalmente esta a que nos temos referido, que é o reavivamento do nosso espírito, que havia sido morto pelo pecado e pelo diabo. 

Silvio Dutra
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