Melancolia
Tristeza indefinida
Nas horas amargas
De saudade vencida
Excesso, sobrecargas
Sussurros incontidos
Acre sabor da vida
Por abismos sofridos
Melancolia dorida
Que sangra o coração
Como nas garras da morte
Em suprema aflição
Moribundo em aporte
Os céus não se dão conta
Do sofrimento atroz
Dessa tristeza de monta
Qual tempestade feroz
Violenta, impetuosa
Que o indivíduo maltrata
Melancolia ardilosa
A tua face o retrata
És tu, que gravas e falas
A mulher, ao velho, à criança
Em devaneios os igualas
À tua verossimilhança
São Paulo, 14/02/2013
Armando A. C. Garcia
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ARMANDO A. C. GARCIA
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