Tenho medo do amanhecer, do desconhecido...
Tenho medo!
Diante deste sol negro não irei resistir.
Dentro de mim a dor, que aflige a alma.
A minha alegria se esvai.
A minha paz se esvai.
As flores do meu jardim se tornaram negras.
A “cor” do existir, não mais existe em mim...
Uma angústia assola o meu ser.
O medo da escuridão destrói a razão.
Em lágrimas não consigo descrever com propriedade, este momento crepuscular.
Estou inexplicavelmente vivenciando o luto do ser, da alma, do homem...
Os raios obscuros do majestoso sol negro tocam a minha pele.
Fazendo-me chorar, promovendo o caos, que vorazmente destrói o meu ser.
Tudo conspira nada perturba e a missão se concretiza.
A minha alma é abduzida pelo mal do século...
A escuridão é o meu destino...
Este é o meu fim!