Pinta em quadros de duros espantos
A musa que anseia após a tormenta
Cores vivas de uma pintura violenta
Para eternizar todos os prantos
Os motivos, quando poucos, são tantos
Desfaça a mortalha sanguinolenta
Ela graceja uma doce música lenta
Aos ouvidos, os prazeres e os encantos
Fugas das mazelas, cárcere e grades
Os sentimentos têm nuances vermelhos
E assim, vai desejando liberdades
Feminina atração, põe de joelhos
O pecador, as vagas felicidades
São as ilusões, os medos, os espelhos
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