Duas Rodas
 
Máquinas envenenadas,
De aço e cromo são formadas,
São tantas por onde passam,
São sempre admiradas,
Seus motores produzem sons,
Como se fossem músicas desfilando pelas estradas;
 
Em suas garupas está sempre a sua amada;
Maior paixão, mulheres formosas, meigas,
Destemidas da situação,
Levando o vento no rosto,
Com amor e enorme emoção;
 
Máquinas turbinadas, envenenadas,
Dificilmente encontramos isoladas,
É uma família,
Estão sempre em plena união,
Os seus condutores possuem o mesmo divã da paixão,
Aventuras, conquistas,
São irmãos!
 
Os seus condutores possuem o mesmo divã da paixão,
Aventuras, conquistas,
São irmãos!

João Marques JM
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