Apenas com as mãos segurava os polos do mundo
Contemplava a tudo muito atenta
Era a mãe das coisas, de todas as coisas perdidas...
De suas pálpebras nasciam às aves mais belas
Assertivas voando de céu em céu, como se levassem os seus olhos.
Entre o arco dos braços cabiam lamentos, memórias, saudades.
Saudade acessa por estrelas primeiras...
Apenas com as mãos contaminava as sílabas
Ecoando dentro da palavras S
O
L
I
D
Ã
O
Janaina Cruz